Redaterapia

Dia desses estava esperando uma amiga para tomar um café, resolvi escrever umas frases que estavam circulando na minha cabeça. Escrever sempre foi uma terapia, coisa de botar pra fora através da caneta.

Pra quem não sabe ainda, em outubro eu e o Isac vamos encarar um novo, e grandioso, desafio. Vamos morar em Bogotá, na Colômbia. Ele foi escolhido pela empresa onde trabalha pra ir pra lá. Agora não vou falar de detalhes, quero apenas deixar o registro do texto que escrevi e que tem muito a ver com a situação...

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Vários nomes, uma só

Pensar já foi uma atividade reconhecida como esporte? Quando for, terei índice olímpico, certeza. Definitivamente eu penso bastante, em tudo. E não acho isso um privilégio, na verdade, acho bem cansativo.

Já acordo imersa em teorias, ideias, problemas – as vezes solução - , na maioria das vezes só divagações mesmo.

Estava parada agora, esperando uma amiga, foi quando outra me ligou. Depois de desligar o telefone fiquei, adivinhe, pensando...

Cheguei a conclusão que uma pessoa poderia medir seu grau de felicidade pela quantidade de formas pela qual é chamada. Observe meu caso: Nome composto Ana Paula. Segundo relatos familiares esse foi o nome escolhido para mim, desde sempre. Sendo assim, já nasci Paulinha. O nome mesmo, só era chamado quando sucedido de uma bronca, daquelas que o pai dava. “Ana Paula, vem aqui”. Pronto, era para dar explicações.

Lembro que de Ana, só minha vó paterna me chamava. Moramos longe durante toda infância, ela era uma figura quase estranha para mim, ainda mais por me chamar de um jeito diferente de todos os outros.

Paulinha era tão meu nome, que me apresentava com ele. “Como te chama? Paulinha, respondia. Na adolescência não foi diferente. Só ouvia Ana Paula na hora da chamada. Foi quando algumas pessoas começaram a me chamar de Paula, como meu namorado – hoje marido – por exemplo.

Porém, mudança mesmo, foi quando entrei na faculdade. A faculdade foi um ambiente muito acolhedor, foi lá que passei a ser Ana. E me identifiquei. Tornou-se tão macio nos meus ouvidos, me trouxe tanta identificação que há quase cinco anos, sou Ana.

Assumi para mim a personalidade dessas três letrinhas. E depois disso passei a ser chama também de outras diversas maneiras. Tem uma que chama de Mana, outro de NaPaula, para outra sou Vida, atendo por POP e também Chu. E tem um que gosto bastante é o Aninha. Não adianta, o diminutivo não me abandona.

Percebi que cada amigo encontrou seu jeito personalizado de me chamar. São todas formas carinhosas e pessoais que me identificam. O que posso concluir é que tenho muito orgulho de colecionar nomes. Sinal de que tenho muitos amigos, e com cada um deles um estilo de ligação.

Ah, não posso deixar de citar o anapaulag, esse foi escolha minha. Me identifica virtualmente. É a identificação virtual é algo considerável para mim.

Daqui algumas semanas vou ouvir meu nome, aquele da certidão de nascimento, com sotaque espanhol. Só espero me acostumar, logo, e não deixar de ouvir nunca todos aqueles que já conheço.

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Sobremesa Caprichada

Sinceramente, não sei se é só pra mim, mas o tempo tá passando muito rápido. A última vez que postei aqui foi em junho, credo!

Por conta disso já levei algumas broncas, principalmente pq disse que meus planos eram de atualizar o blog constantemente.

Desde a última vez que postei algumas coisas aconteceram... descobri que gosto de cozinhar. Sentir o cheirinho da comida enquanto está no fogo, cortar a cebola e o tomate bem bonitinhos pra fazer um molho gostoso, ver a comida tomando jeito pra ficar bem gostosa. Como sou uma pessoa atrapalhadinha volta e meia me vejo em apuros, mas já acostumei hehehe.

Mais do que gostar de cozinhar, adoro receber os amigos em casa. Preparar um jantar, pensar no que servir, tirar o faqueiro da gaveta, as taças do armário e fazer tudo do melhor jeito possível.

Descobri também algumas coisa que não gosto, como por exemplo, o piso branco. Piso branco é um horror. Mostra toda a sujeira. E cabelo??!?!?!?! Eu perco mto mais cabelo do que deveria... as vezes parece ter mais cabelo no chão q na cabeça... Tb acho um saco estender roupas. Principalmente meias, calcinhas e cuecas. É uma coisa que toma mto tempo. Não gosto.

Tava pensando que precisava voltar a postar... Na semana passada fomos na casa da Dinha e do Marquinho e ele fez para nós banana flambada. O Isac viu o Marquinho fazendo e resolveu testar em casa. Na sexta-feira ele foi pro fogão fazer nossa sobremesa caprichada.

Depois daquela noite a banana flambada se tornou minha sobremesa favorita, por alguns motivos: primeiro pq sempre gostei de ver fogo, e flambar a banana faz bastante fogo. Depois pq ela dá um brilho, já que o conhaque não evapora todo, e por último, mas não menos importante, pq é MTO BOM!!!

Na hora que vi o Isac fazendo uma coisa com fogo, fui obrigada a filmar. Ficou bonitinho, resolvi editar e mostrar aqui como meu marido é prendado ;)


Receita: Banana Flambada from Ana Paula Gonçalves on Vimeo.

Gostaram? Não vou prometer quando volto, mas assim que der posto de novo, se possível, com mais algum vídeo ;)

O domingo mais emocionante do ano

6h50 tocou o despertador. Diferente dos outros dias da semana não fiquei mais 10 minutinhos na cama. Levantei na mesma hora. Saí meio perdida, andando pela casa pensando no que tinha que fazer. Por mais que as roupas e acessórios já estivessem arrumadinhos estava nervosa. Minha maninha, casando. Foi assim também qdo ela estava esperando o Pietro. A gente nunca acha q elas cresceram o suficiente... imagina o q nossa mãe pensa...

Pra minha surpresa, consegui fazer tudo dentro do dento planejado. Eu e o Isac fomos padrinhos do casamento da minha irmã. Passamos na casa da minhã mãe pra pegar ela e o Pietro.

O Isac teve o importante papel de buscar a Dessa no salão e deixar ela na porta da capela. Fico mto mto mto feliz em ter ele ao nosso lado, sendo tão representativo e amável comigo, minha mãe e minha irmã...

O casamento foi maravilhoso. A Dessa tava linda, o Rafal mto feliz e eu super orgulhosa, além de emocionada. Os noivos, pais e padinhos fizeram o brinde. A Dessa e o Rafa cortaram o bolo e seguiram pra lua de mel deles.

Pais dos noivos e padrinhos brindando com casal Dessa e Rafa

A gente saiu da Lagoa e rumou pra Palhoça. Nossa casa recebeu 10 pessoas. Recorde até agora ;) Desta vez foi a família da mãe, diretamente de Alvorada-RS.

Assisti o jogo do Brasil com um olho aberto e outro fechado. Cochilei a maior parte do tempo... tava cansada né?

No fim da tarde levei a família em casa e nos preparamos pro começo de mais uma semana...

Morar em casa tem os prós e os contras

E chegou a segunda-feira. Dia que consigo dar uma postadinha... Gente, essa vida com jornada de trabalhadora e dona de casa cansa né? Credo... todo dia teria coisa pra atualizar, mas não tenho forças...

Fiquei devendo o post do churrasco em família aqui em casa. O sogro chegou no domingo de manhã com uma churrasqueirinha e cheio de vontade de fazer uma ótima carninha.

Minha mãe, minha irmã, meu afilhado/sobrinho e meu cunhado tb vieram. O Pietro foi quem mais se divertiu. Brincou na grama, jogou bola, aprendeu a fazer churrasco com meu sogro (ele realmente querer um neto logo hehehe).

Pietro aproveitando a graminha pra jogar bola com o dindo e o pai

Sogrão mostrando pro Pietro como fazer um bom churrasco

Mas isso já faz tempo, mais de uma semana, pra ser mais exata...

No sábado, deste final de semana que passou agora, descobrimos como é bom, e como é ruim, morar em uma casa. E descobrimos em menos de 5 minutos...

Meus planos eram de dormir até tarde, como eu digo pro Isac, dormir até acordar, sem o despertador me enlouquecendo. E foi o que aconteceu, só que acordei 8h20 da madrugada ¬¬

Pra não perder tempo fui colocar as roupas pra lavar. Desta vez foram primeiro as pretas, depois as brancas. As coloridas seriam na sequência, mas faltou espaço no varal hehehe.

Quando a primeira lavada (a das roupas pretas) ainda estava acontecendo ouvi um barulho de água diferente, molhado demais, se é q me faço entender... Corri pra área de serviço e confirmei minha teoria que afirma: Morar em casa é bom. (A gente pode varrer tudo pra rua, diferente do apartamento). Ao chegar na cozinha já vi o tanque cheio e escorrendo. Só pensei, ah, coisa boa, pelo menos vai tudo pro ralinho, e não pra baixo da geladeira e dos armários, como acontece na casa da minha mãe hehehe.

Logo vi o Isac atrás de mim, disse q tb achou o barulho diferente. Eu tinha certeza que não tinha deixado nada dentro do tanque. Meu braço curto não alcançava o fundo do tanque pra descobrir o que obstruía o tanque. O Isac mto prestativo enfiou o braço e tirou do fundo uma meia. Danadinha. Só pra me fazer secar o chão. Problema do alagamento resolvido o Isac foi pro banheiro do corredor lavar e secar o braço. Quando passei vi alguma coisa pulando nele. Dei um berrinho e ele outro. Ele levou um baita cagaço. Achou q era uma aranha, mas era um sapinho - a parte desagradável de morar em uma casa, vivi entrando inseto e bichinhos – depois de se recuperar do susto ele fechou a porta do banheiro e travou uma árdua batalha pra pegar o sapinho inconveniente. Quase meia hora depois ele disse q o feiosinho estava em baixo de um balde. Arrastou o balde até a porta e lançou o balde. Não vimos o sapo pulando, mas tb não achamos ele dentro de casa. Será o eterno mistério do sapo...

A gente realmente achou q o sapinho tava aí, mas não vimos ele saindo do balde

E isso tudo antes das 10h da manhã. Nossas vidas andam mto animadinhas hehehe.

Depois foi faxina, estender roupa, lavar e estender mais roupas etc e tal. No domingo foi o casamento da minha irmã. À tarde fui no salão, fiz a unha e de noite assistimos dois filmes no conforto do nosso sofá, depois de passar a roupa e separar as coisas pra manhã do domingo.

Deveria ter dormido cedo, mas tava ansiosa com o casório. A última vez q olhei no relógio já passava da 1h30... Como o enlace da mana foi marcado pras 10h do domingo eu precisava acordar perto das 7h. Foi uma noite de sonhar mto...

Um sábado que teve de tudo um pouco

O fim de semana foi agitado numa certa casinha do Terra Nova.

Na sexta-feira arrumei a casa e um jantar especial pro dia dos namorados - o primeiro da vida de casados. O Isac trabalhou na noite de sábado, por isso nossa comemoração foi um dia antes. Saí correndo do trabalho (literalmente pq meu horário normal é às 16h, na sexta eu saí às 18h15 ¬¬) pra dar tempo de arrumar as coisinhas q planejei e ainda fazer o jantar.

Até que a mesa provisória ficou bem ajeitadinha pro jantar romântico

No sábado acordamos antes das 10h e fui pra tarefa mais ingrata da semana. Faxinar a casa. Já desenvolvi até uma rotina de limpeza. Primeiro coloco as roupas para lavar (sábado é dia das roupas e domingo dos lençóis e toalhas).

Dias de sol, agora, têm outro significado... Roupinhas limpas e cheirosas

Depois começa a limpeza com o aspirador, balde, rodo e companheiros, no nosso banheiro e quarto, depois o banheiro do corredor e os outros quartos (um com várias caixas e outro vazio). Aí vou pro banheiro do corredor. Só que neste sábado o chão do banheiro do corredor foi mais limpo do que nunca... Eu bem empolgada puxando o fio do aspirador de pó não vi que deixei o balde cheio de água no caminho... quando olhei pra trás tinha um chão alagado. Ahhhhh, saco. Sem outra coisa pra fazer, só pude secar tudo e partir pra cozinha e preparar o almoço.

Perto do meio-dia a parte certa da nossa cama foi entregue. Pq conseguiram deixar uma cama errada lá em casa na semana passada... Com a cama certa até deu vontade de dormir, mas ainda tinha mto dia pela frente.

O sogro estava em casa instalando uma antena de tv. Fazer almoço pro sogro (que cozinha mtooo bem) é uma tarefa comprometedora pra uma iniciante. Fiquei tensa. Estava saindo tudo bem, não tinha queimado nada ainda até que senti um cheiro de borracha torrada. Nosso microondas tem que ser ligado em uma extensão que fica ligada numa tomada ao lado do fogão... essa injambra foi o suficiente pra eu queimar o fio.

O sogro foi tão compreensível que além de comer, e repetir, ainda arrumou a extensão hahaha.
Depois do almoço hora de voltar pra faxina. Faxinão na cozinha. Enquanto limpava a bancada botei um paninho na mão do Isac e botei ele pra tirar o pó do rack da sala. Tenho um marido bem participativo ;)

Depois de horasssss na função já era fim de tarde. O Isac foi trabalhar (ele faz uns plantões em algumas ocasiões) e eu fiquei esperando minha amiga Kauana pra passar a noite do dia dos namorados comigo. Deu vontade de fazer um bolo de chocolate, pra ver se meu desempenho melhorava... Me enchi de coragem e fui esculhambar a cozinha recém limpa.

Na emoção de querer caprichar no bolo troquei os utensílios do super fazedor de tudo - no lugar do batedor de massas usei uma lâmina hiper eficiente. Sabe como eu descobri isso? Na hora de lavar e cortar o dedo ¬¬ O batedor de massas é de plástico, o que eu usei é bem afiadinho... Vi o sangue escorrer, catei um band-aid, e continuei a missão.

Enquanto o bolo estava no forno a Kauana chegou e conversamos. Conversamos, conversamos, conversamos... tirei o bolo da forma, depois de esfriar de desta vez, deu certo!!!!

A amiga corajosa e o segundo bolo, melhor que o primeiro e pior do q o terceiro ;)

Fiz a janta, que ela elogiou bastante. Foi um macarrão com carne e um molho de manteiga com creme de leite. Coisa fina ;)

Assistimos o DVD da minha formatura. Fiquei morrendo de saudade da noite da festa... foi tãooo bom...
Depois da filmagem continuamos conversando até quase 4h da manhã. É mto assunto né?

Deste dia só terminei com a certeza de que mais cedo, ou mais tarde, meu comportamento estabanadinho ia se manifestar. Só não fiz mais nenhuma trabalhada por falta de tempo.

E o domingo tb foi animadinho, mas de maneira bem legal. Rolou churrasco em família, mas eu conto próximo post... daqui a pouquinho.

Visitas, bolo feioso, primeiras roupas lavadas e algo mais

Finalmente a maravilhosa criação do homem, a internet, chegou em nosso lar. Sério, tava difícil já...

Neste momento o digníssimo está lavando a louça e eu estou passando mal de tanto comer a janta que fiz. Sugestão da Kauana. Frango no forno com requeijão e mussarela. Pra quem gosta de queijo, como a gente, é de comer mais do que precisa...

Agora vou voltar no tempo e falar da nossa primeira ilustríssima visita. Dinha, Vinni e Keka. Quem conhece nossa história de casal sabe que foi através da Dinha que nos conhecemos. Nada mais justo do que ser ela nossa primeira convidada.

Como não foi nada muito planejado a janta não teve nada de especial. Foi na sexta-feira e fiz um estrogonofe de frango. A hora que a Dinha ligou pra confirmar que vinha eu estava fazendo um bolo no mega eletrodoméstico faz tudo da Polishop. E a receita do bolo é a Nega Maluca da Keka, um bolo que a Dinha fazia (e eu ajudava) pra Keka qdo a gente era adolescente. Há tempos não preparava um...

Receita antiiiga do bolo de chocolate da Dinha

Coloquei o bolo no forno. Ele foi crescendo, lindo!! Assou por quase 40 minutos. Fiz numa forma pequena pq queria usar a boleira q ganhei (aquela coisa de querer usar tudo de novo q tem na cozinha).

Primeiro bolo assado no nosso forno

Tirei do forno e só queria tirar logo ele da forma e servir bem lindo... Resultado: A ansiosa não esperou o bolo esfriar. Largou a forma na boleira e o bolo não desenformou como deveria... mas isso não aconteceu por falta de experiência, foi pressa mesmo.

Por mais deformado que possa parecer, ele ficou bem gostoso

Depois de me conformar que o bolo não tinha mais jeito, me concentrei na janta e as visitas chegaram. Conversamos, jantamos, comemos o bolo de sobremesa, junto com o sorvete que eles trouxeram, praticamente um petit gateau ;)

Keka, Vinni, Dinha e Isac na mesa comprada um dia antes

Depois da comilança ainda jogamos Uno. Foi uma excelente noite pra fechar nossa primeira semana com chave de ouro!

No sábado de manhã foi a vez do sol dar as caras. Lavei roupa e até teria feito faxina, mas vieram instalar os boxes. Ah, nossa cama chegou no começo da tarde. Veio um modelo errado e não o que compramos... Disseram que vão trocar, por enquanto estamos dormindo na errada mesmo. Colchão de ar, daqui pra frente, só em acampamento, e olhe lá...

Com o resumão dos últimos acontecimentos encerro o post por hoje. Com a promessa de caprichar daqui pra frente!

A saga da mesa provisória

Não sei pra vocês, mas pra mim o feriado de ontem tinha tudo pra ser zicado do começo ao fim.

Acordamos no mesmo colchão de ar que estamos dormindo desde de sábado. Compramos a cama na terça e ficamos esperando ela pra quarta de noite. Saí do trabalho e fui direto pra casa esperando pelo entregador.

Perto das 18h o Isac ligou para a loja onde compramos a cama para saber se ela seria entregue. O vendedor disse que estava no caminhão. Fiquei toda animada!! Separei a roupa de cama nova, troquei as fronhas e me preparei para dormir bem.

21h10 - Hora que o Isac chegou em casa, depois de um city tour pelas comunidades de Palhoça... (ele teve que voltar de ônibus)- eu sentada no sofá pensando que um feriado nunca foi tão ruim... a não entrega da mercadoria na quarta-feira era a certeza de mais duas noites na nossa cama improvisada. Paciência.

A quinta amanheceu chovendo, frustrando meus planos de lavar roupas. Resolvemos então tirar o nosso super Juicer Kitchen Revolution (aquele que corta, fatia, faz massas, sucos, só não faz dinheiro ¬¬), da caixa pra fazer um delicioso suco de frutas pra acompanhar o almoço.

Atenção pra dica: Não tente colocar morangos na centrífuga. Ela transforma 1 caixa de lindos moranguinhos em 150ml de suco.

De maneira geral obtivemos sucesso com nosso suco de laranja com morango. Depois de lavar a trambolhada toda, fazer o almoço e lavar a louça de novo decidimos sair pra buscar mais alguns pertencem que ainda estavam na casa das mamães.

Levamos a minha tv que não estava mais funcionando e troquei por uma da minha mãe. Ela que ofereceu. Eu não a deixaria sem tv no quarto.

No caminho pra casa do Isac passamos pela Havan, que estava com um mega movimento. Foi até matéria no jornal das 7h da RBS. Um formigueiro. Mulherada doida por edredons e cobertores em promoção.

Como ainda não temos mesa, e a que a gente quer vai demorar umas semanas ainda pra ser comprada, resolvemos comprar uma mesa provisória. De PVC mesmo, só pra não fazer mais as refeições no sofá.

Achamos uma bem boa, grande que servirá pra nossa área de lazer depois. Pegamos a caixa da mesa, banquetas e toalhas e percorremos um lonnngo caminho até a fila imensa do caixa. O Isac resolveu pegar a carteira. Carteira, onde está a carteira???

Em casa. Depois do meu episódio de esquecer a carteira na terça-feira foi a vez dele.

Largamos tudo no cantinho da fila e fomos embora. Antes de ir pra casa ainda passamos na sogra. O Isac pegou mais umas coisas, ganhamos uns potinhos de feijão para a semana e chegamos em casa perto 19h.

Ao chegar em casa e ver a sala tão vazia, sem mesa, disse pro Isac: "Acho realmente que precisamos voltar na Havan e buscar nossa mesa". Pra minha surpresa ele aceitou!!

Nunca o deslocamento e a compra foram tão rápidos. Quando chegamos na loja os produtos que a gente escolheu estavam no mesmo lugarzinho que deixei. Parece que esperavam a nossa volta. Numa muvuca daquelas acho que ninguém teve tempo de levar as coisas de volta pras prateleiras durante as quase 3 horas que se passaram. Achei ótimo!!

Isac carregando nossa mesa pro carro

Em menos de 1 hora estávamos de volta em casa com tudo que escolhemos e tivemos nosso primeiro jantar sentadinhos num lugar apropriado, foi lindo!! E não foi só isso, foi uma janta acompanhada no Jornal Nacional, pq agora tb temos tv!

Emfim, o que era pra ser um feriado pra lá de chato acabou bem, pra ser perfeito só se o entregador da cama tivesse batido lá em casa hahahaha.

Mas de hoje, não pode passar.